A Passividade no Viver << voltar
autor: Emmanuel publicação: 09/04/2004

Sim, meus amigos, ter passividade a cada exploração de vida, de intelecto e de emolduração em sentimentos e tarefas, é saber apreciar, explorar, analisar, consultar nosso íntimo, sentir as consequências, dando-nos oportunidade de melhor realizar.
Ser passivo não nos torna inertes ou inócuos em relação às atividades e atitudes que precisamos executar. Não, na passividade, teremos a oportunidade de uma observação mais detalhada, de um raciocínio bem posicionado, de vermos relatividade e consequências, de aprimorar estas relatividades de modo a restaurarmos melhor, momentos, sentimentos e emoções.
Sermos passivos e contemplativos, porém, tomando atitudes certas, exalando propostas ponderadas e nos fazendo repercutir em razão e sensibilidade.
Não tomemos passividade por indolência, inércia ou falta de aptidão. Não. Quando colocamos ser necessária a "passividade no viver", nos estamos referindo a posturas mais ponderadas e íntegras, a não se envolverem com os tumultos e manifestações poluídas de ambições, orgulhos ou vaidades, tão comuns nos dias atuais.
A indolência, irmã da preguiça e da inércia mentais, é verme que se instala nas deficiências mentais, poluindo sentimentos e, muitas vezes, trazendo negativas à própria vida.
Já a inconsequência em atitudes expressa pela força de instantes a obrigarem as criaturas a atitudes apressadas, ou mesmo, por uma forte imposição de sociedade, é a falta de equilíbrio na ponderação e raciocínio.
A inércia ou o desleixo nas tarefas, ou mesmo diante da vida, visando a um aproveitamento superficial, amontoando insatisfações por se querer abraçar somente o superficial, é expressão clara de desleixo e indolência do Espírito, que ainda se encontra viciado nas inércias de campos espirituais de baixo teor vibratório.
Cada um de nós se traz, portanto, alinhado, espiritualmente, à sua respectiva faixa vibratória de campo espiritual, demonstrando, por atitudes, o nosso posicionamento verdadeiro de Espíritos ainda à procura de contextos mais límpidos e harmônicos.
A passividade, diante das tantas movimentações da vivência atual, demonstra que a alma já consegue ver a vida e às criaturas como expectadora, não se permitindo prostituir pelos edemas ambientais ou espirituais, retendo, todavia, maior discernimento e ponderação na análise do que a ela se apresenta nos momentos vividos.
Esta forma tranquila e equilibrada de se posicionar facultará uma vivência conformada em atitudes mais nítidas a ela mesma, facultando momentos mais bem definidos, aspectos emocionais que contarão com o freio da razão e a análise do intelecto, com isto, demonstrando, claramente, que o Espírito se traz sob o controle da razão e das emoções.
Viver com passividade, mas em relatividade aos contextos ambientais e espirituais.
Viver com passividade, mas com nitidez ideológica e sensorial.
Viver e sentir, passivamente, dentro das possibilidades da lógica, da razão e do equilíbrio mental.
Viver, sentir e permitir-se manusear, retendo, porém, a ponderação no livre-arbítrio, a trazer efeitos e consequências positivas e práticas, a possibilitar o alinhamento das suas fontes energéticas espirituais e do seu próprio propósito reencarnatório.
psicografado em 09 de abril de 2004 e republicado em 2012.