O Significado da Páscoa << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 19/04/2019
mensagem: O Significado da Páscoa
Fonte:  

som:

A Páscoa celebra a ressurreição de Cristo, conforme o decreto do papa Gregório XIII (1502-1585), em 1582, seguindo o primeiro concílio de Nicéia (325 d.C.)

A Quarta-feira de cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e, portanto, a Terça-feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

“A Páscoa e o Espiritismo - vivendo em meio a tantas tradições, naturalmente que é importante fazermos algumas reflexões sobre elas e transmitirmos nossas impressões, esclarecendo que a mesma não deve ser creditada como sendo a palavra da Doutrina Espírita, mas apenas traduz uma impressão pessoal. Acreditamos que o espírita pode buscar inspiração no próprio Allan Kardec (1804 – 1869) sobre o tema: a Páscoa não tem nenhum significado para o espírita, como podemos compreender pelo fato de não haver nenhuma linha sobre ela na Doutrina Espírita. Allan Kardec não lhe dedicou o mínimo valor, mas assumiu uma atitude de respeito pelas posições diferentes, como podemos extrair do fato dele não ter feito nenhum comentário.

O Espírito Verdade salientou a importância de restabelecer as coisas no sentido verdadeiro (sem rituais, simbolismos e cerimônias), pois se é verdade que muitos celebram na Páscoa a liberdade, a fertilidade, a vida, a passagem e a ressurreição, não menos certo é que o espírita reconhece a necessidade de não lembrar o que Jesus viveu, e pelo que Ele passou, mas sabe que o que importa é viver o que Ele ensinou, as lições do Evangelho, as quais estão muito bem sintetizadas na oração de São Francisco, que ensina o trabalho e a ação, para assumirmos a atitude de não esperar nada, mas sim, fazermos nós o que devemos:

SENHOR,
Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ò Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”


IRMÃOS E AMIGOS

Não é preciso que cheguem as datas comemorativas que regem algumas almas e nações, para que nos coloquemos diante das verdades e das máximas cristãs.

Jesus veio a nós trazendo a beleza de Sua espiritualidade, a abrangência de Suas vibrações, a beleza de Sua realeza em amor e humildade. Não precisamos e não devemos lembrar-nos de Sua figura na cruz, mas, sim, da mensagem cristalina que trouxe a esta esfera, ainda, hoje, em multiplicidade de observações e posturas a cerca de Suas palavras, porém, trazendo a nós esta Alma que vive nas altas esferas, doando-se de maneira tão plena e pura a todos que precisam crescer e apreender as leis universais do amor, da caridade e da fé.

Olhemos para nós mesmos e ponderemos sobre se estamos seguindo as tantas orientações do Mestre Nazareno, se estamos buscando andar como Ele andou e, vivendo em posturas humildes e fraternas. Não precisamos retornar aos momentos de torturas e sofrimentos do Mestre na Galiléia, para nos consolidarmos com a Sua doutrina. Não, a postura das almas deverá ser única diante Dele, pois Ele nos olha e acompanha nossa caminhada, vendo o quanto ainda distorcemos Suas palavras e amontoamos conceitos e dogmas tão distantes de tudo que nos trouxe.

Amemos como Ele nos amou e continua amando; perdoemos e aceitemos nossos irmãos como são, sem que as críticas se avolumem e nos tornemos distantes uns dos outros; pratiquemos o amor e a fé com lisura espiritual, definindo bem o que é “amar a seu próximo como a si mesmo”, até que possamos alcançar o Seu último mandamento:

Ama a teu próximo como Eu vos amei.

Henrique Karroiz
Mensagem psicografada por Angela Coutinho em 15 de março de 2013, Petrópolis, RJ.

Busca Por Texto
Arquivo