Exatamente, meus irmãos, a felicidade é uma obra a ser edificada a cada momento de um viver.

Premeditando ou já enaltecendo instantes e projetos, o ser sempre estará em busca de sua felicidade e complementação, não importando com as demais obras a serem edificadas ao seu redor, implantando, por vezes, o seu egoísmo e excentricidades a governar pensamentos e atitudes.

A "Senhora Felicidade" que está retida nos bens materiais nos porá à prova e testemunhos, pois em grandes proporções a retemos e, se não soubermos manejá-la, ela fugirá de nós, a fim de que aprendamos que estas grandes possibilidades materiais retidas em nossas mãos servirão a beneficiar não só a nós mesmos, mas também e muito mais aos seres sob maiores necessidades.

Como tantas almas não a percebendo, a dispersam de forma desequilibrada e egoisticamente!

Porém, ela é esperta e poderá nos achar em outra vida, para que saibamos ir a sua procura, porque o aprendizado na sua utilização já ocorreu e despertos estamos quanto a percebê-la e saber acioná-la dentro das leis dos deveres, respeito e solidariedade humana.

Entretanto, eis que “a Senhora Felicidade”, também, irá se esconder de nós por vários  lugares e, muito mais em nossa intimidade, tornando-se a nós mais difícil encontrá-la, exigindo um grande exercício a nos conhecermos mais profundamente.

Onde poderemos buscá-la no viver diário?

Digo-lhes que ela estará diante de nós mesmos ao despertarmos para a vida numa conscientização mais plena, quando o raciocínio e as sensibilidades nos tocarem na idade justa do conhecimento de nós mesmos como almas pensantes e eternas.

Nestes instantes, já a teremos diante e dentro de nós mesmos e, ela estará pronta a ser revestida da simplicidade de nossos atos, da beleza de nossas percepções e da alvura de pensamentos bons e sadios.

Henrique Karroiz
Trecho de mensagem psicografada por Angela Coutinho, em 4 de abril de 2009, Petrópolis, RJ.