Quero Ver-Te Feliz << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 20/02/2010
mensagem: Quero Ver-Te Feliz
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Sim, quero ver a todos felizes, abertos a um crescimento e orientações do Pai. Quero ver a todos com carinho e dedicação, a abraçar tudo que retém e que precisam manter. Quero ver os filhos de Deus a amparar os desprotegidos e sofridos, vê-los perdoando irmãos, aceitando-os como são e aprendendo que fazemos parte de uma grande família, família esta que ainda não conseguiu se unir nem mesmo nas datas comemorativas, pois as discordâncias e pressões personalísticas se insuflam causando os tantos desentendimentos.

Sim, queremos ver a todos se olhando como iguais e pertencentes a uma mesma camada vibratória em necessidade de melhores aprimoramentos.

O mundo espiritual observa o plano terreno de minuto a minuto, percebendo o quanto a felicidade é buscada e ansiada, entretanto, a busca por esta felicidade ainda continua conturbada e distorcida, pois todos querem ser felizes, mas não entendendo que ela se encontra dentro de cada alma, no íntimo e na conscientização de valores e virtudes, de deveres e direitos, de respeito e moral a serem vistos como etapas a serem ultrapassadas e aprimoradas.

O mundo espiritual constata que as quantas infelicidades são causadas pelas próprias criaturas, que não sabendo discernir e aceitar as passadas de cada prosseguimento cármico, atropela os dias em vivenciações conturbadas, apressadas e sem uma análise mais firme a poderem perceber que atitudes, palavras e pensamentos podem gerar as inúmeras vidas sob aspectos infelizes e conturbados.

O mundo espiritual amigo se envolve com todos os irmãos que partiram de suas cidades espirituais com firmes objetivos traçados, sabendo das grandes dificuldades que os envolvem e que a labuta na densidade carnal, será empreendimento a ser respeitado e aceito.

Todos vêm às esferas reencarnacionistas em busca de felicidade, entretanto ela se traduzirá e se apresentará a cada ser de uma forma e, nos múltiplos aspectos, os quais, por muitas e muitas vezes, se encontrarão escondidos ou burlados a nós. Serão as vidas a se comungarem na consanguinidade ou mesmo nos contatos inúmeros onde ela precisará ser achada e, tenazmente procurada nos diálogos a se intensificarem no caminho de árduos trabalhos, a oferecer às vidas condições maiores de crescimento, mantendo-as com o suor e os sacrifícios. Esta felicidade tão perseguida poderá estar escondida no aprazimento do despertar de outras tantas criaturas para as verdades cristãs, como também, na renovação de seres orgulhosos ou teimosos a se converterem, humildemente, diante de sofrimentos, porém, visando nestas etapas difíceis e não aceitas, os caminhos certos a se envolverem, futuramente, em instantes de maior equilíbrio e entendimento.

Ignorar a infelicidade alheia para não absorvê-la, será fugir das grandes possibilidades de algum dia se sentir feliz, pois nenhum de nós terá a plena felicidade enquanto nossos olhos tocarem em almas debilitadas, imunes a trabalhos íntimos em busca de valores maiores; enquanto ouvirmos os gritos de angústia e dor pelo o não entendimento do que se passa; enquanto os lamentos ou euforias enfatizarem o viver; enquanto crianças puras na consciência atual, forem lançadas às ruas e alagadiços por cupidez e desequilíbrio de mães e pais a não quererem responsabilidades a mais; enquanto maldades e dissabores percorrerem os íntimos de dirigentes e poderosos nos alheamentos e indiferenças aos que mendigam o pão de cada dia e a dignidade de vida de irmãos em Cristo; enquanto ilusões turvarem as percepções e mascararem vidas, torturando-as quando a clareza lhes atinge na velhice, não mais lhes dando oportunidade de revisarem suas etapas vivenciais. Como nos sentir felizes quando a esfera ainda aspira a obtenções materiais e, nutre, somente e por muitas vezes, sentimentos de bem estar unilateralistas, sem se tocarem que todos vivemos dentro de uma grande roda de vivenciações, onde a cada volta nos veremos em paragens e personalidades outras, a precisar de novos reencontros, novas determinações e vontades de felicidade e amor.

Buscar, saber buscar a felicidade, irmãos, será olhar a nossa volta e ver o que precisam as almas que estão ao nosso lado e o que podemos ofertar para que se sintam bem.

Saber ser feliz, nos fazermos felizes, será traçar pontos a serem perseguidos e lutar para que instantes de paz e harmonia sejam distendidos; saber se somos suficientes para fazer a felicidade de alguém será olharmos para o céu e pedir ao Pai que sejamos sempre instrumentos de paz, ajuda e amor, será entregarmos nossa vida a Jesus, a que Ele e Seus mensageiros possam nos orientar, guiando nossos passos para os caminhos e estradas por onde os traçados cármicos nos levarão aos pontos certos, destacados por nós mesmos, como as verdadeiras encruzilhadas pelas quais precisamos passar.

Ser feliz, portanto, irmãos, será um aspecto a ser dimensionado e trabalhado pela eternidade e, para tanto, iniciemos o trabalho, hoje, na plena conscientização de que felicidade plena será grau máximo que daremos a nós mesmos, quando nosso íntimo estiver em total harmonia, a podermos dilatar esta sensação a todos que ainda não descobriram que toda a nossa felicidade está na conquista a ofertar momentos de felicidade aos nossos irmãos, sem sentimentos egoístas ou apegos, pois sermos e nos sentirmos felizes fará parte de cada conquista em vidas e vidas, a podermos nos sentir completos e felizes, apenas por poder viver.

Henrique Karroiz
Mensagem psicografada por Angela Coutinho em 20 de fevereiro de 2010, Petrópolis, RJ.

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