Difícil Viver na Terra? Parte I << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 21/02/2019
mensagem: Difícil Viver na Terra? Parte I
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Sabemos, irmãos, o quanto a esfera ainda precisa crescer, desenvolver as suas criaturas em moral mais seleta, aprimorar o caráter de cada ser, trazer os sentimentos mais enobrecidos à vivenciação comum, distender no cotidiano e em cada alma os valores maiores, exercitando esses valores uns diante dos outros.

Sabemos o quanto as viciações ainda são entornadas nas mentes e nos corpos, destruindo, onerando, sofrendo, transtornando e poluindo.

Até quando as almas se vão deixar envolver por essas viciações? Viciações que as atormentam no corpo físico e continuam atormentando-as depois da morte do campo orgânico.

Não sabemos até quando, porque tudo isto depende de cada ser. Mas sabemos o quanto a esfera geme, sofre, a natureza esperneia por tantas insuflações, as almas se poluem pelas ambições desmedidas de poder, de ganância, de orgulho e de vaidade.

A esfera precisa sair desse congestionamento espiritual, sombrio e deletério, a avançar na caminhada cósmica, embora sabendo que cada um de nós tem a sua vontade e escolha, precisando arbitrar em escolher o seu caminho.

Sentimos a tristeza bailando no mundo espiritual e no mundo carnal. Muitos trabalham em Teu nome, distendendo a fé, o amor, as verdades, os esclarecimentos e a esperança, mas sabemos que cada ser vai acolher tudo isto de acordo com a sua vontade e necessidade.

O mundo espiritual se preocupa muito com a situação da esfera e a cada final de ano parece que a esfera tem um posicionamento diferente que nos chama a atenção; posicionamentos trepidantes, revolucionários e de muitas calamidades. Enfim, vários posicionamentos que chamam a atenção de todos e que fazem com que fiquemos atentos e preocupados, não é verdade?

É difícil viver na Terra? Sim, é difícil conseguir conviver com todas estas nuances de manifestações numa diversificação muito grande!

Sentimos há alguns séculos essa trepidação em movimentações de almas, de terras, de povos, de religiões e de todos os poderes: o político, o humano e o social. A humanidade sente as manifestações diversificadas, captando movimentações diferentes nos conteúdos humanos, com isto, trazendo uma inconstância no viver das criaturas.

A que se deve essa inconstância das almas nos posicionamentos em atuações na esfera? A que se deve esse posicionamento inconstante? Sim, a um desequilíbrio espiritual, exatamente, a uma inconstância espiritual, desequilíbrio espiritual!

Vemos articulações mal feitas, situações trepidantes, modulações de orientações no poder e todos esses campos em modulações que oscilam entre o positivo e o negativo.

Irmãos, não havendo um equilíbrio espiritual das almas, elas serão influenciadas pelos desequilibrados desencarnados e pelos encarnados também.

Conclusão: a influenciação hoje na esfera está sendo imensa, as guerras e lutas não estão somente em plano carnal, mas, também, em plano espiritual.

As batalhas de milênios atrás e as batalhas de séculos para frente, tudo isto acontece ao mesmo tempo em plano espiritual. Por quê? Porque almas estão segregadas em momentos de cristalizações mentais, em posicionamentos de orgulho, de vaidade, de poder, de religiosidade, de tudo em que se deixaram envolver. As batalhas, as guerras em todos os campos, acontecem e ainda continuam em plano espiritual envolvendo a todos nós, porque somos os mesmos de ontem e nos trazemos sob as formas compactadas do que foi conquistado no passado, refletindo-se no presente a que os ajustes possam ocorrer.

Participamos de momentos, por milênios e milênios, por séculos e séculos, com as almas com as quais temos mais afinidade e continuamos envolvendo-as mesmo após a morte do corpo físico.

Temos visto, através do estudo da história das civilizações, religiões primárias, avanços políticos e humanos totalmente abusivos. Enfim, vemos poderes e hábitos ainda terríveis, uma insuflação destas almas cristalizadas no tempo e no espaço, incidindo sobre todos os que fizeram parte das mesmas ambientações e contextos.

Henrique Karroiz

 

 

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