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autor: Henrique Karroiz publicação: 30/11/-1
mensagem: Aceitação
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O que é esta aceitação?

Aceitação é um vocábulo que significa uma generalidade enorme. Por quê? Aceitação a que? A quem, quando, onde, em que termos?

A aceitação relativa a algo só se vai dar se você estiver nos mesmos parâmetros destes fatos, desta coisa, desta constituição, desta pessoa.

Se conjugarmos idealismos, conjugarmos uma afinidade, esta aceitação vai ser imensa, total. Mas existe a aceitação dos fatos da vida, a aceitação de nós mesmos, aceitações estas que podem doer, porque, no espelho de nossos olhos, vamos ver a nossa alma, ainda em diversidade de pensamentos e atitudes.

Uma aceitação de algo que se tornou pungente a nós e que não temos como modificar, mas temos que aceitar, uma aceitação imposta, não aquela aceitação total e, sim, impositiva pelas circunstâncias do viver. Nós aceitamos, mas nos entristecemos. Buscamos caminhos para deixar esta aceitação um pouco de lado, a podermos conjugar uma confiança em algo mais que esteja em relatividade a nós: ao nosso pensamento, à nossa razão, ao nosso sentir.

Então, a aceitação se diversificará nos moldes das diversas encarnações, dependendo muito do foco, do objetivo a que viemos buscar.

Aceitar o nosso viver, conjugar com as almas dispostas a nós em necessidade; aceitar o nosso papel na vida, muitas vezes, invejando o papel de outros irmãos. Vamos aceitar e conjugar esta aceitação pelo resto do viver. Mas queremos confiar naquilo que vamos aceitar. E como vamos confiar em algo que aceitamos, mas de que duvidamos? É exatamente, isto que acontece.

Aceitamos Deus, mas a nossa confiança está em percentuais de aceitação. Este aceitar está, também, nos percentuais do nosso patamar evolutivo, da nossa confiança em que existe um propósito certo, propósito este adequado a nós, em cada vida, nas movimentações entre as almas ao nosso redor, no palco terreno, diante da cultura a que estamos expostos.

Aceitar Deus em totalidade é confiar naquilo que Ele dispôs em nós; é confiar nos potenciais em que nos trazemos.

Esta aceitação, sim, será digna de dizermos: _ Eu me considero filho de Deus!

Somos todos filhos de Deus, à parte de qualquer aceitação em percentuais, à parte de qualquer confiança dividida. Mas somos parte Dele e estamos Nele, vivemos para facultar esta confiança a cada vida em nós, em Espírito, a podermos crer e compreender toda esta beleza que veio em nós e a nós.

Temos o que precisamos, nada mais do que o justo e o necessário à nossa evolução humana e espiritual.

Aceitemos o que não podemos mudar, mas trabalhemos em prol de nosso crescimento, neste aprendizado constante entre irmãos.

Henrique Karroiz

 

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