Vivamos em Verdades << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 01/08/2019
mensagem: Vivamos em Verdades
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Viver em verdades, posicionando-nos, a todo tempo, sob a égide das mensagens cristãs, fará parte de uma concepção abraçada por muitos, porém, também, embora alguns se digam cristãos e fervilhem a divulgar uma postura em fé, em rótulos e ditames eucarísticos, assim não a demonstram na intimidade, quando negam a compreensão, a indulgência ou a afabilidade a irmãos da mesma fé religiosa ou mesmo aos que se exercitam em um dos postulados, mas com nítidas propostas de crescimento.

Viver em verdades será ser, exatamente, no seu interior e, também, nas expressões exteriorizadas, a mesma criatura, não se trazendo sob diferentes posturas e posicionamentos.

Existe uma variante muito grande de crentes religiosos. Há os que transitam, placidamente, pelo Evangelho, em bênçãos e rogativas, somente nos dias de culto, a manterem, se assim podemos dizer, uma postura convincente a eles próprios, aos que os observam e a Deus; existem os que, nestas manifestações, se articulam em profundidade de intenções, retendo a fé verdadeira com confiança Naquele Que nos criou; existem outros tantos, que se arvoram a pregadores e oradores de altas vozes e falsos posicionamentos, a alardear fontes de luz e verdades, porém longe se encontram de um exercício cristão legítimo diante das chamativas da própria vida, abusando de um limitado poder e posicionamento, lançando falsas imagens a uma sociedade lenta e opaca em lentes perceptivas; e existem os que já conseguem vivenciar os postulados na humildade e na constância de fé, porém não se alastrando em pronunciamentos decorados ou achando-se o próprio Sublime Peregrino, mas, sim, vestindo, simplesmente, a toga branca da paz e da lisura espiritual, já em preparo para o sublime banquete.

Assim, vemos diferentes posturas e divagações acerca dos que já perceberam e conseguem acumular, e os que, ilusoriamente, se colocam sobre púlpitos, elegendo-se num poder efêmero de oratórias a tentarem impressionar algumas almas, nitidamente, incultas e de boa fé, ou até mesmo as que se permitem estar nos mesmos envolvimentos.

Conjugar-se em verdades exigirá sacrifícios, vontade, correção moral e espiritual. Então, perguntaria aos irmãos:

- Quantos de nós estaríamos em níveis de moralidade, a receitarmos eloquentes verbetes acerca de um posicionamento de fé?

Exatamente, irmãos, olhemos a nós mesmos em primeiro lugar, analisemos nosso comportamento sobre se temos o direito de lançar contaminações à larga sobre alguém, quando nos esquecemos de que se as lançamos é porque retemos em nosso íntimo o lamaçal de inveja, ciúme e despeito como fonte criadora impura que, não conseguindo conter seu fluxo acumulado por séculos, invade terras alheias, tentando alcançar os agricultores da boa vontade e de verdades, que muito trabalham, despojadamente.

Sim, evitemos analisar algo ou alguém, quando não retemos ainda a plenitude moral e de caráter, quando nos faltam condições nítidas de percepção, justamente, por, talvez, ainda estarmos vestindo a toga de tribunos corruptos ou de uniformes manchados de sangue dos abusos e imoralidades.

Henrique Karroiz

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