Será Que Gostamos De Nós? Parte I << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 08/08/2019
mensagem: Será Que Gostamos De Nós? Parte I
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Todos somos natureza e esbanjamos uma beleza íntima, aquilo que já conquistamos em outras vidas e que, hoje, precisa assomar em nosso semblante, em nossas atitudes, no distendimento de nossos pensamentos e nas expressões verbais, como, também, em nossa postura moral e ética.

Não somos obras feitas ontem. Não. Somos obras divinas, que se vêm trabalhando a cada vida sob dificuldades, mas em características próprias e tentando ultrapassar um grande inimigo oculto, que somos nós mesmos.

Não apontemos os outros como nossos inimigos, principalmente os que estão fora da matéria densa, que, por vezes, levam grande culpa.

Pensemos, irmãos: Quem somos nós na realidade? O que fizemos no pretérito? Por que estamos passando pelos dissabores, mazelas ou sofrimentos?

A Terra ainda é um celeiro que precisa da semente universal do amor, da caridade e do respeito; precisa cultivar a moral, se livrar das viciações, entender que o respeito ao próximo será a revelação expressa da vontade do Mestre, pois cada ser é uma constituição à parte e merece ser respeitada como tal.

Cada alma tem um prognóstico de vida, se traz em seletividade de valores e está num respectivo patamar evolutivo. Estamos, amigos, em busca de um estágio básico de estabilidade emocional, ou seja, espiritual, de expressões livres das mazelas e turbulências do passado, a nos darem um atestado de maior dignidade moral.

Observamos, nos dias atuais, que a maioria das almas não gosta de si mesma. Sabem por quê? Porque se maltratam.

Como alguém vai gostar de si, envolvendo-se nas viciações do mundo, fazendo o seu físico sofrer, sentindo dores e passando mal, após as inúmeras ingestões dos variados elementos narcotizantes, após saciar a fome e empanturrar-se de gorduras e alcoóis? Como não percebem que os envolvimentos nos caminhos das viciações morais tendem a anular a credibilidade em si, esquecendo-se de que, nos turbilhões das ganâncias, estão encaminhando-se aos encarceramentos terrenos e, naturalmente, de suas próprias almas, anulando-se e trazendo a si o desrespeito e o desamor dos muitos irmãos e, consequentemente, de uma sociedade.

Como um ser pode gostar de si mesmo, envolvendo-se em todas essas perniciosidades? Acham que alguém, que gosta de si, vai querer o seu próprio mal, buscar a sua própria degeneração? Mas é isto que muitas almas estão fazendo, maltratando a si mesmas, degenerando-se.

Essas nuvens, que envolvem almas distantes de verdades e de posicionamentos legais e humanos, trazem às pessoas tristezas e sofrimentos, desânimos e revoltas, por isso vemos como é difícil colher pensamentos sadios, pois sentimos que todos se voltam às negatividades, aos pessimismos, entregando-se aos distúrbios que ocorrem nas vivenciações atuais e no mundo inteiro. Por que a propensão a pensamentos negativos e não buscar fatores do viver em positividade? O que acontece, quais os efeitos sentidos diante destes tantos fatos? As depressões, o desinteresse, as indiferenças e os envolvimentos com as baixas vibrações, quando deveríamos dizer: - não quero escorregar por ladeira abaixo, eu quero subir esta ladeira, preciso buscar o melhor em mim!

Henrique Karroiz

* Leia a segunda parte do texto em Será Que Gostamos De Nós? Parte II

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